Hoje é um dia importante para a empresa brasileira de petróleo, a PETROBRAS. Ela que é uma queridinha na BOVESPA. Mais ainda, este é um dia decisivo para a economia do Brasil, este país que resiste em não entregar seu ouro negro aos colonizaores. O dia de hoje poderá definir o destino das futuras gerações. A união arrecadará royalts para investir em saúde e educação. O leilão do campo de Libra, festejado pela mídia como "o maior descoberto no mundo desde 2008"(site Valor Econômico), carrega todo este potencial. Sobre este potencial e sobre as formas de exploração desta riqueza toda há controvérsias. Que bom que chegamos a esta situação. Se não fosse a PETROBRAS, a única detentora do direito de exploração e com o dever de participar com no mínimo 30% de capital do consórcio explorador, não haveria polêmica. Viva a PETROBRAS. Viva o Brasil. Não posso deixar de imaginar como seria o leilão se o regime fosse de concessão como antigamente, ao invés do atual regime de partilha. Na concessão o petróleo pertenceria ao vencedor do leilão. Na partilha o petróleo pertence à união, que paga aos exploradores com parte do produção. Se ao invés da PETROBRAS estivesse no negócio uma tal de PETROBRAX em que tentaram transformar nossa estatal para vender a preço de banana. Dificilmente a polêmica existiria. Ou alguém já ouviu discutir-se o valor, a quem pertence e como será usada a riqueza da VALE (companhia Vale do Rio Doce)?
Como sou leitor de "Blogueiros Sujos", além da mídia tradicional, quero disponibilizar os links de alguns artigos interessantes para alimentar a polêmica:
Parlamentar tem que erguer sua voz. O deputado Protógenes parece compreender qual é seu trabalho na câmara federal e toca numa ferida diante da qual muitos se acovardaram.
Brasília - Depois de dizer que pretende colocar em votação no mês de outubro a reforma política, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), admitiu hoje (10) que poderá pautar a votação para o fim de setembro, caso seja retirada a urgência constitucional do projeto de lei que trata do Código da Mineração. Alves manifestou a possibilidade de antecipar a votação após reunião com representantes da sociedade civil que lhe entregaram uma proposta de reforma política de iniciativa popular. A proposta conta com o apoio de várias entidades civis e de mais de 100 deputados. “Para quem queria votar em outubro, melhor ainda [votar agora em setembro]. O importante é ter consenso”, disse Henrique Alves. Segundo ele, o documento apresentado por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), entre outras, será encaminhado ao grupo de trabalho que está elaborando a proposta de reforma política a ser levada à votação no plenário da Câmara. “Tenho o compromisso de votar no mês de outubro [a reforma política]. Esta Casa não foi competente para apresentar um projeto e votar. Há a concordância de todas as lideranças e o interesse dos parlamentares de ter um projeto viável e realista de reforma política, que seria submetido a um referendo popular na eleição do próximo ano”, declarou o presidente da Câmara. Henrique Alves disse ainda que todas as contribuições sobre reforma política que chegarem à Câmara serão analisadas pelo grupo de trabalho. “Todas [as propostas] serão examinadas para que possam estar contidas naquilo que essa Casa entende como proposta boa, correta e modernizar a política para que possa ser votada em outubro”, ressaltou.
Iolando Lourenço Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado Fonte: Agência Brasil